A região do Algarve, tal como o resto do país, atravessa actualmente uma situação de seca, o que requer adequada gestão das disponibilidades de água para os diferentes usos, com especial destaque para o abastecimento público e rega, justificando-se a tomada de medidas com vista à redução dos consumos de água.
Apesar de não estar prevista a falta de água para o abastecimento público, a disponibilidade de água nas origens aconselha a adopção de medidas de poupança.
Relativamente ao abastecimento público, a situação que suscita maior atenção verifica-se no Barlavento Algarvio, na medida em que não está ainda concretizada a construção da barragem de Odelouca, que constituirá a principal origem de água a esta zona do Algarve. Entretanto, o abastecimento público é efectuado a partir das albufeiras da Bravura e do Funcho e, em grande parte, de captações de água subterrânea localizadas no sistema aquífero Querença – Silves.
Neste contexto, em reunião efectuada no dia 20 de Junho, entre a AMAL, a CCDR Algarve e a Águas do Algarve, S.A., sem prejuízo do reforço das campanhas de sensibilização já em curso, junto das populações, foi definido um conjunto de medidas temporárias, a adoptar pelos municípios, que visam a redução dos consumos de água, de que se destacam as seguintes:
José Campos Correia, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve
José Macário Correia, Junta Metropolitana do Algarve
Artur Ribeiro, Águas do Algarve, SA
Apesar de não estar prevista a falta de água para o abastecimento público, a disponibilidade de água nas origens aconselha a adopção de medidas de poupança.
Relativamente ao abastecimento público, a situação que suscita maior atenção verifica-se no Barlavento Algarvio, na medida em que não está ainda concretizada a construção da barragem de Odelouca, que constituirá a principal origem de água a esta zona do Algarve. Entretanto, o abastecimento público é efectuado a partir das albufeiras da Bravura e do Funcho e, em grande parte, de captações de água subterrânea localizadas no sistema aquífero Querença – Silves.
Neste contexto, em reunião efectuada no dia 20 de Junho, entre a AMAL, a CCDR Algarve e a Águas do Algarve, S.A., sem prejuízo do reforço das campanhas de sensibilização já em curso, junto das populações, foi definido um conjunto de medidas temporárias, a adoptar pelos municípios, que visam a redução dos consumos de água, de que se destacam as seguintes:
- Utilizar captações alternativas em sistemas aquíferos com situação hidrológica mais favorável, sempre que tal se mostre tecnicamente viável;
- Reduzir a rega de espaços verdes;
- Reduzir ou eliminar a lavagem de espaços públicos;
- Controlar perdas de água nas redes de distribuição;
- Melhorar a gestão de piscinas;
- Controlar ou encerrar bicas, fontanários e chafarizes;
- Reduzir/lavagens de viaturas;
- Recorrer a eventual requisição de captações privadas para abastecimento público;
- Reduzir ou encerrar duches e lava pés com água doce em praias;
- Reutilizar águas residuais tratadas para usos compatíveis.
José Campos Correia, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve
José Macário Correia, Junta Metropolitana do Algarve
Artur Ribeiro, Águas do Algarve, SA