A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, em conjunto com o Ministério da Coesão Territorial (MCT), tem vindo a implementar na Região a rede “Teletrabalho no Interior: Vida Local, Trabalho Global” – Rede Nacional de Espaços de Teletrabalho ou Coworking nos Territórios do Interior.
O projeto conta com o envolvimento das CCDRs, das Comunidades Intermunicipais e dos Municípios, e beneficia da colaboração das áreas governativas da Presidência, através da Direção-Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP) e do Trabalho, Solidariedade e Segurança e Social, através do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Esta rede disponibiliza a todos os cidadãos que estejam em regime de teletrabalho – sejam portugueses ou estrangeiros, por contra própria ou de outrem, com entidade patronal pública ou privada - espaços devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet, divididos em áreas de distintas tipologias, incluindo bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação.
Estes espaços estão localizados nas zonas centrais de localidades portuguesas, próximos de serviços, espaços culturais ou equipamentos desportivos, sendo geridos pelas respetivas Câmaras Municipais e os potenciais interessados devem contactar diretamente o município onde pretendem trabalhar, podendo consultar aqui a cobertura nacional de espaços atualmente disponíveis.
O teletrabalho assume particular importância nos territórios do Interior e representa vantagem do ponto de vista da redução das assimetrias geográficas de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões e entre os cidadãos.
Esta medida está alinhada com os desafios estratégicos do Programa do XXIII Governo Constitucional e do atual ciclo político, em convergência com os desígnios atuais da União Europeia – combater as alterações climáticas, contribuir para a descarbonização, responder ao desafio demográfico, construir a sociedade digital e reduzir as desigualdades, assumindo relevância no cumprimento das metas ecológicas, já que reduz a necessidade de viagens e a consequente pegada carbónica, e estimula os índices de bem-estar social e familiar, ao permitir uma muito melhor conjugação da vida familiar e profissional.
Com a ambição de contribuir para um país mais coeso, mais inclusivo e mais competitivo, criam-se as condições essenciais para o desenvolvimento e sustentabilidade do país.