No proximo dia 29, domingo, pelas 16h na FNAC da Guia – Albufeira, passamos a curta metragem #Loner da campanha #EUandMe e convidamos um painel de convidados a discutir os prós e contras do digital para a saúde, no contexto dos ODS 2030. Aberto ao público em geral no âmbito da SEIVA 2019 . Para além do Europe Direct/CCDR Algarve estão confirmados Paula Vaz (APA- ARH Algarve) Paula Cunha (CLAIM Albufeira) , Marta Chaves (Coordenadora da Rede Regional ASCJR e ASGVCV ARS Algarve), Pedro Teigão (Médico de Família da USF Quarteira e elemento da Unidade de Terapia Familiar - ARS Algarve), Marta Teixeira (Assistente Social da UCC Faro e elemento da Unidade de Terapia Familiar - ARS Algarve) sob a moderação de Paula Gregório (Médica de Saúde Pública da USP ACES Central).
Estamos na era da transformação digital, em que através da disseminação das novas tecnologias, a informação torna-se facilmente acessível em qualquer ponto do planeta e a globalização da rede de comunicação permite a redução de assimetrias territoriais, das desigualdades sociais e a aquisição dos mais variados tipos de bens e serviços. A UE tem feito um esforço de fazer chegar a banda larga a todos os cidadãos residentes no espaço europeu, com o intuito de que a vida quotidiana se torne mais próspera, mais inclusiva e mais segura. No entanto, a dependência dos meios digitais está a condicionar as interações sociais e a transformar o processo de desenvolvimento psicomotor e emocional de cada um de nós. As redes sociais aproximam-nos, mas não substituem o espaço necessário de partilha de emoções e sentimentos na construção da consciência de quem somos e de como reagimos aos naturais acontecimentos da vida, propiciando experiências significativas para o ganho de resiliência da mente humana. Esta nova forma de comunicar abriu caminho a novas problemáticas: a segurança cibernáutica e as suas implicações no domínio da prática criminal. Como pano de fundo a estas problemáticas sociais soma-se a pressão da globalização sobre o ecossistema do planeta traduzindo-se nos fenómenos climáticos adversos a que temos assistido nas últimas décadas. Todos reconhecem o facto de que são as alterações climáticas que estão na génese dos fenómenos climáticos extremos a que temos assistido e que têm, invulgarmente, culminado em crises humanitárias.
Neste contexto as migrações intensificaram-se, exatamente pelo agravamento das condições de vida e subsistência de muitas comunidades. Elas propiciam a oportunidade de um recomeço para o imigrante, mas também obrigam a uma reorganização social, cultural e económica nos países que os recebem e que já estão em si mesmos sobre a pressão do envelhecimento progressivo da sua população. Pretende-se que a visualização desta curta seja uma porta aberta para a discussão desta complexa e intrincada temática, no contexto dos ODS 2030. O recente reconhecimento do Algarve como Centro de Referência para o Envelhecimento Ativo e saudável será um tema a abordar.