A 9ª reunião da Comissão Regional da Dieta Mediterrânica decorreu quinta-feira, dia 17 de setembro, pelas 15 horas, em Tavira, sob a presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve).
Este encontro decorreu no Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT), a convite da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve), com o propósito de acompanhar a execução do Plano de Atividades 2018-2021 e ainda o de equacionar novos usos e funcionalidades para aquele espaço.
A Comissão Regional da Dieta Mediterrânica tem como objetivo acompanhar o projeto “Dieta Mediterrânica (DM) - Algarve”, garantindo atuação concertada a nível regional e dando resposta à concretização do Plano de Salvaguarda da Dieta Mediterrânica sendo presidida pela CCDR Algarve e congregando a Universidade do Algarve, o Município de Tavira, a Direção Regional de Cultura do Algarve, a DRAP Algarve, a Região de Turismo do Algarve, o Turismo de Portugal (através das Escolas de Hotelaria e Turismo do Algarve e de Vila Real de Santo António), a Associação in loco, a Associação dos Hoteleiros e Industriais do Algarve, a Confraria dos Gastrónomos do Algarve, a Confraria dos Enófilos e Gastronómica do Algarve, a Tertúlia Algarvia e a Fundação Portuguesa de Cardiologia.
O Pêro de Monchique, Alfarrobeiras, Amendoeiras, Figueiras e Romãzeiras encontram-se – entre outras -, nas coleções do Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT) que tem preservado e estudado, ao longo dos anos, recursos genéticos que assumem valor mundial pois tem coleções com variedades tradicionais de fruteiras representativas da Região e únicas no Mundo.
O CEAT foi recentemente identificado como um dos quatro polos, entre 24, a promover no contexto da Agenda para a Inovação na Agricultura dedicando-o à Alimentação Sustentável, pelo que será também um local de excelência, situado na Comunidade Representativa da Dieta Mediterrânica, para “manter, salvaguardar e transmitir às novas gerações os fundamentos e práticas da Dieta Mediterrânica”.
A valorização e promoção dos valores culturais e naturais inerentes à DM, enquanto património cultural imaterial (PCI) da Humanidade, que “aumentam da competitividade do território, promovendo o aumento do Turismo Cultural, Religioso e Natural, atendendo à sua transversalidade com atividades durante todo o ano, diminuindo desta forma a sazonalidade e contribuindo para que Tavira se torne um território turístico por excelência”, conta com o apoio dos fundos da União Europeia, no âmbito do CRESC ALGARVE 2020.