Celebrou-se a 17 de janeiro de 2016 o Dia Internacional do migrante e do refugiado.
O Papa Francisco celebrou no dia 18 missa na Praça de S. Pedro em Roma para 7000 imigrantes de 30 países e disse:
"Os emigrantes e refugiados cujo os fluxos migratórios se intensificaram nos últimos meses, interpelam a Europa. A superação da fase de crise deve dar espaço a programas que tenham em conta as causas, as mudanças e as consequências destes fenómenos que geram inaceitáveis crises humanitárias um pouco por todo o mundo....A indiferença e o silêncio abrem estrada à cumplicidade...."
Mais de um milhão de pessoas pediram asilo na União Europeia em 2015, despertando a atenção da imprensa, dos políticos e da opinião pública para um movimento migratório em curso há vários anos.Em 2015 entraram mais imigrantes na União Europeia, por uma nova rota, tendo por destino primordial a Alemanha, empurrando politicamente a Europa para a direita populista.
"Uma crise que poderia parecer muito distante apareceu de repente à porta" dos europeus, disse em finais de 2015 à Lusa Ruth Schöffl, porta-voz na Áustria da agência das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR). "Vimos outra vez muitas pessoas a morrer às portas da Europa em acidentes no Mediterrâneo, e depois houve o incidente com o camião na autoestrada austríaca", acrescenta.
E continua dizendo que a Integração é o grande desafio "De um ponto de vista histórico, hoje em dia a consciência da necessidade de medidas de integração é muito maior que há 20 ou 40 anos", disse Schöffl. "Toda a gente está ciente de que são necessárias medidas de integração."
A UE, confrontada com a pior crise migratória desde o final da Segunda Guerra mundial, permanece dividida sobre a forma de responder ao fluxo de refugiados. A mini-cimeira, convocada em outubro ultimo pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, pretendeu ver acordadas medidas operacionais, que possam ser imediatamente executadas, face à situação de emergência vivida na Europa, em especial no sudeste dos Balcãs.