À medida que o novo vírus se propaga em toda a UE, surgem comerciantes desonestos que anunciam e vendem produtos, como máscaras médicas e outro equipamento de proteção individual ou desinfetante para as mãos, que alegadamente previnem ou curam uma infeção. É do interesse geral garantir um ambiente em linha seguro em que os consumidores, em especial no contexto particularmente difícil da crise atual, se sintam bem protegidos contra quaisquer práticas ilegais que possam pôr em risco a sua saúde.
Estes controlos serão efetuados pela Rede de Cooperação de Defesa do Consumidor de autoridades nacionais. Esta semana, a Comissão também prosseguiu os contactos com as principais plataformas em linha (Allegro, Amazon, AliExpress, Microsoft/Bing, CDiscount, Ebay, Facebook, Google, Rakuten, Wish e Yahoo/Verizon). Na sequência do apelo do comissário Reynders todas estas plataformas comprometeram-se a proteger os consumidores e confirmaram o seu esforço de proativamente eliminar os anúncios enganadores, incluindo os dos «suplementos alimentares milagrosos» ilegalmente publicados com alegações relacionadas com o coronavírus.
Esta ação comum já mostrou bons resultados. Por exemplo, a Aliexpress suprimiu, só em março, mais de 250 000 anúncios suspeitos e o eBay bloqueou ou retirou mais de 15 milhões de anúncios que violam a sua política relativa ao coronavírus. Paralelamente, a Comissão esteve em contacto com várias associações e organizações que operam na Internet para garantir ações coordenadas e eficientes.