A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou que “é um momento histórico, pelo qual os cidadãos destes dois países esperam há tanto tempo, pelo qual tanto trabalharam e que tanto merecem", na conferencia de imprensa, conjunta, dada esta manhã com os dirigentes albanês e norte-macedónio.
A Macedônia do Norte é candidata desde 2005 e a Albânia desde 2014, mas só ontem, os 27 estados-membros deram finalmente luz verde à abertura de negociações, acabando assim com os obstáculos, levantados anteriormente pela Grécia e pela Bulgária, relacionados com disputas históricas e culturais de longa data. Contudo, o processo de integração poderá ser moroso e passa por alterações da constituição e pelo cumprimento de um conjunto de condições políticas e económicas, conhecidas como “critérios de Copenhaga”.
A Albânia e a Macedónia do Norte juntam-se assim à Sérvia (desde 2014) e ao Montenegro (desde 2012), outros dois países dos Balcãs Ocidentais que estão a negociar a sua adesão com a UE. Na sua visita ao Montenegro no passado dia 14, Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, tinha declarado que a agressão russa contra a Ucrânia reforçou a necessidade de integrar os Balcãs ocidentais na União Europeia: “a atual e dramática situação geopolítica implica que a integração dos Balcãs Ocidentais se torne uma enorme prioridade estratégica e um imperativo geopolítico”.