As imagens do presidente da Ucrânia a assinar o pedido oficial de adesão à União Europeia correram pelo mundo inteiro. Volodymyr Zelensky também pediu um procedimento acelerado para que a Ucrânia integre a UE o mais rapidamente possível. A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, mostrou abertura, alegando que "Eles pertencem a nós. Eles são um de nós e queremos que entrem para a União Europeia". Mas, como também se viu, embora os 27 não rejeitassem a sua entrada no bloco comunitário, não houve, contudo, unanimidade sobre uma adesão rápida, preferindo impor à Ucrânia o estatuto de país candidato, de acordo com os tratados da UE e um tratamento "baseado no mérito"

Há uma luz ao fundo do túnel, mas é expectável que a Ucrânia tenha um longo caminho pela frente, pois o processo é moroso e requer muita preparação, nomeadamente, a implementação de um vasto conjunto de reformas para que sejam cumpridos os padrões democráticos, económicos e sociais da Europa comunitária que são dos mais elevados do mundo. Para isso, e à semelhança de outros países candidatos, a Ucrânia irá beneficiar do Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA), um programa financeiro que, para o período 2021-2027, irá distribuir 14,2 mil milhões de euros pela Albânia, Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Montenegro, República da Macedónia do Norte, Sérvia e Turquia.

Saiba como funciona o processo de alargamento e quais as condições para a adesão de outros países à União Europeia aqui.

Notícias
2022-04-05