No evento estiveram presentes representantes de 11 das 23 Regiões Europeias e 5 das 13 Universidades que compõem a rede e um número muito significativo de actores do turismo e investigadores e consultores nacionais. A ocasião serviu também para o Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo (CIITT), apresentar através do Prof. Dr. Fernando Perna, o modelo COMPTITIVTUR, que tem vindo desenvolver para a CCDR Algarve.
Foram ainda apresentados diversos casos de boas práticas de territórios e empresas que apostam na afirmação da sustentabilidade como factor indispensável para a competitividade e diferenciação.
Ficou claro para a audiência, que “…ser sustentável tem valor de negócio…” e pode ser uma das chaves para ultrapassar a dinâmica negativa que enfrentamos. Foi neste contexto, que a conferência se desenvolveu gerando um intercâmbio de reflexões em torno da qualidade dos destinos e da sua sustentabilidade tanto do ponto de vista social, como económico, cultural, e ambiental.
Destacam-se das apresentações as seguintes linhas de reflexão:
- “O Benchmarking dos destinos é essencial para aumentar a competitividade e sustentabilidade do turismo”;
- “Um bom desempenho ambiental leva a um bom desempenho empresarial. A redução de custos e impactos dá uma maior qualidade ao destino tornando-o assim mais competitivo”;
- “É Fundamental implementar um plano estratégico considerando as especificidades do território, favorecendo uma abordagem transversal e integrada, a fim de desenvolver produtos turísticos adaptados”;
- “Existe a necessidade de aumentar a consciencialização sobre a Responsabilidade Social das Empresas e desenvolver processos participativos envolvendo todas as partes interessadas - trabalhadores, residentes locais e turistas”;
- “As Empresas são capazes de mudar a mentalidade e a gestão de um território para a sustentabilidade”;
- A sustentabilidade é sem dúvida um “condutor” chave para a competitividade” .
Finalmente, destaca-se o debate gerado em torno do trabalho desenvolvido pela rede no que respeita à definição de uma bateria de indicadores à escala Europeia para o acompanhamento do desempenho da sustentabilidade e competitividade dos destinos Turísticos. Destaca-se a propósito a afirmação de Malcolm Bell, “…o turismo é muito mais do que uma força económica, quer isto dizer, que é necessário apostar nos indicadores qualitativos, pois a qualidade de vida dos turistas revela a qualidade de vida dos residentes e por sua vez a qualidade de um destino”.
Consulte as comunicações apresentadas e disponibilizadas pelos oradores aqui.