Mário Centeno, que foi nesta segunda-feira dia 4  dezembro eleito para a presidência do Eurogrupo, juntou-se a outros portugueses que ocupam cargos em organizações internacionais. De António Guterres, secretário-geral da ONU, a Vitor Constâncio, vice-presidente do Banco Central Europeu, passando por Carlos Moedas, comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, são vários os responsáveis nacionais em posições de destaque, em diferentes áreas, na Europa e no mundo.

O Eurogrupo é a reunião mensal e informal dos Ministros das Finanças dos Estados-Membros da Zona Euro, países cuja moeda oficial é o Euro, com vista a coordenar a sua política económica. Mário Centeno  substitui na liderança deste grupo o holandês Jeroen Dijsselbloem. Centeno passará a ir às reuniões do G7 e terá de saber impor-se como líder do grupo dos 19 países da moeda única. Neste grupo o rumo tem sido muitas vezes ditado por quem ocupa a cadeira da Alemanha. Centeno terá de ter jogo político se quiser impor uma nova dinâmica, sem ficar refém do eixo franco-alemão ou de qualquer outro.

O presidente da Comissão Europeia defende desde o Discurso do Estado da União a fusão dos cargos de comissário europeu dos Assuntos Económicos e de presidente do Eurogrupo, para que a Europa passe a ter "um ministro europeu da Economia e Finanças".

Notícias
2017-12-05