Citando o Prof. Antonio Covas especialista em assuntos Europeus da Universidade do Algarve: «Reformar a União Europeia, convenhamos que se trata de uma tarefa gigantesca. Do lado de fora, o impacto do Brexit, a política errática de Trump, as incursões da Rússia, as reticências da política energética, as consequências do terrorismo (também cibernético), os efeitos da imigração (também refugiados). Do lado de dentro, as desigualdades do mercado interno, os muros de Schengen, as divergências da zona euro, as dificuldades de uma defesa comum, as resistências a mais maiorias qualificadas. Digamos que, na actual conjuntura europeia e internacional, o número de variáveis é superior ao número de equações, logo o sistema é relativamente indeterminado. Não obstante, o presidente Jean Claude Juncker, por ocasião do discurso sobre o estado da União, foi muito enfático ao afirmar “Aproveitemos os ventos favoráveis porque as nuvens não deixarão de chegar”.
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